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À flor da pele
À FLOR DA PELE
Sou à flor da pele.
Com uma emotividade talvez exagerada, por vezes me condeno.
Minhas emoções fluem de um minuto para o outro, são intensas, desacertadas.
Lágrimas são fáceis, por motivos bons, ou ruins. O riso também.
Se choro, soluço, todo meu ser fica trêmulo.
Não sei se ser desta forma é bom. Ou se é um defeito. Mas minha sensibilidade aflora por razões que nem eu entendo.
Parece-me captar toda a ternura em um olhar, toda a tristeza de expressões, toda a dor presente e faces que nunca vi. E se conheço então, me dá uma vontade de tirar com as mãos, fico frustrada quando me foge, quando me sinto impotente diante de diversas situações.
Sou à flor da pele.
Tenho amor pelas pessoas, me dói quando sofrem.
Em tudo sou intensa, minha sensualidade é imensa
Grande é minha dor, maior ainda o meu amor
Deveria então ser assim?
Mas não tenho piedade de mim
O que fazer para mudar?
Achar soluções, inventar
Para deixar de ser tão...à flor da pele...
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Comentários
Re: À flor da pele
És sentimento e sensibilidade...à flor da pele
Lindíssimo poema
Abraço
Nuno
Re: À flor da pele
Olá Gisa
Aqui vejo lendo este poema
como és sensível e sensitiva
para com o ser humano, faz um
favor? Não mude jamais o teu jeito
de ser...Muito lindo
Parabéns!
Beijinhos no coração
Re: À flor da pele
Um poema à flor da pele das emoções, o lado emocional por defeito em faces que nunca chegamos ver!!!
:-)
Re: À flor da pele
A querida Gisa, também sou à flor da pele. Mas não quero deixar de ser. O dia que não for mais à flor da pele, não serei mais eu. Talvez haja morrido. Mas é bom ser assim. Beiro à loucura mas jamais a banalidade. Se pensares bem, ser à flor da pele pode ser uma grande qualidade.
Gostei imensamente de teu texto.
Grande abraço.