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É TUDO O QUE SINTO... E É TÃO POUCO!!!
Dizer-te que as paredes sem janelas onde moro
São transparentes, vulneráveis como os teus olhos
Que são de vidro como os meus e os teus sonhos
Como se fossem anjos num altar de Igreja.
Que a minha escuridão para ti é uma lâmpada.
Que a serenidade é esse instante louco
É tudo o que sinto… mas é tão pouco…!
Dizer-te que as palavras se enaltecem
Se eternizam na intensidade dos teus olhos
Que se afundam na limpidez dos sentidos
Como se subvertessem a minha exaustão
Dizer-te que morro para nascer nos meus receios
Como se mais não fosse que uma ilusão
Que absorvo avidamente os meus paradigmas
Como um abutre insaciável que espreita a morte
É como mergulhar num rio já morto.
É tudo o que sinto… mas é tão pouco…!
Dizer-te que voo, que o céu é o limite…
Que a impotência dos sonhos me transfigura
Que me reencontro em tudo que idealizo
Que vasculho desfigurada, o meu NADA…
Como se te visse num mundo inexistente.
Que o meu destino é estranho e louco…
É tudo o que sinto… mas é tão pouco…!
(VÓNY FERREIRA)
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Comentários
Re: É TUDO O QUE SINTO... E É TÃO POUCO!!!
fantástico,
um poema que rompe com a plenitude da vida, onde todo o segundo que orbita é sempre pouco para a avidez de um verdadeiro sorriso.
adorei, favorito
bjos
Re: É TUDO O QUE SINTO... E É TÃO POUCO!!!
Vony,
Gostei de ler esta poesia do limite, que mesmo ao crescer se esconde ante o infinito. Parabéns pela segurança da escrita, apesar de emotiva.
Re: É TUDO O QUE SINTO... E É TÃO POUCO!!!
Uma meditação, amadurecida.
Gostei, muito, de a ler,
como sempre.
:-)
Re: É TUDO O QUE SINTO... E É TÃO POUCO!!!
Vony, minha querida,
Tudo o que eu disser é tão pouco diante da beleza que enxergo em tua poesia! As palavras me faltam, amiga, quando quero comentá-las...É tanto o que sinto que o que digo é muito pouco. Só sei que amo ler-te, pois fico extasiada. Não consigo escrever o êxtase! Só isso.
Um beijo grande e transoceânico.
Re: É TUDO O QUE SINTO... E É TÃO POUCO!!!
LINDA MEDITAÇÃO, GOSTEI MUITO!
Que o meu destino é estranho e louco…
É tudo o que sinto… mas é tão pouco…
Meus parabéns,
Marne