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Ópio, teu corpo
Ópio,
Teu véu de nuvens.
Ilusão de imagens raptadas ao cérebro.
Um carnaval entre multidões de corpos cegos
que vendem milagres.
Ópio,
Meu chão de estrelas.
Passos de euforia no tempo em espiral.
Um templo de sons onde a magia se paga
em hipotecas letárgicas.
Ópio,
Teu vento de ontem.
Horizonte castrado em finito conforto.
O vendaval de amanhã resgatado pelo grito
quando o corpo se contorce na dor.
Ópio,
Minha quimera falida.
Soltas amarras da vida, e o barco rasga
ondas por um mar denso de fumo
em constantes naufrágios.
Ópio,
Teu corpo em desejo.
Leva-me na viagem a um mundo de loucura
onde a realidade se confunde
na sombra dos teus braços
no sabor do teu beijo.
Nuno Marques
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Poesia :
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Comentários
Re: Ópio, teu corpo
Ópio,
Minha quimera falida.
Soltas amarras da vida, e o barco rasga
ondas por um mar denso de fumo
em constantes naufrágios.
Poema fantástico!!!
Uma leitura que nos faz devanear!!!
:-)
Re: Ópio, teu corpo
Uma loucura de poema. :-)
Bom te ler!
beijo,
Clarisse