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“Boca primitiva”

Fui abrir a rosa dos tempos

Para fazer um poema

Tempestades, sabichões e ventos

Palavras, em cada frase um dilema

Ó…

Naufrágio sobre o corpo

Anseio de goela no ferro da solidão

Complemento de mortalha, tempero louco

Silêncio cozinhado no coração

Ó…

Embalo nas cinzas do tempo

O acordar de um novo dia

Que se arrasta de mar, com seu incenso

Como um paladar de alegria

 

Queda-se silêncio disfarçado de carrasco

Aceno cansado, jeito de comitiva

Serventia de corrimão em castelo desfardado

A bordo, passageiro, boca primitiva.

***

Submited by

sábado, janeiro 15, 2011 - 05:34

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

antonioduarte

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Offline
Título: Moderador Poesia
Última vez online: há 32 semanas 22 horas
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Pontos: 2570

Comentários

imagem de Susan

Um poema maravilhoso

Um poema maravilhoso !!!!!!!!

Beijos

Susan

imagem de antonioduarte

Obrigado minha amiga, Beijo

Obrigado minha amiga,

Beijo para ti também.

imagem de Henrique

tempero louco

Este é daqueles que guardo na minha lista de favoritos para ler mais vezes!!!

Fabuloso!!!

"Queda-se silêncio disfarçado de carrasco" GENIAL!!!

Abraço

imagem de antonioduarte

Por vezes as pessoas más, não

Por vezes as pessoas más, não são assim tão más: Disfarçam-se, no silêncio dos seus medos.

Obrigado Henrique

Um abrço.

imagem de vitor

serventia de corrimão

 

Poema muito belo e sentido.

...é a boca primitiva da nossa alma...
silenciosamente reptícia e solitária.

Abraço.

imagem de antonioduarte

Sim, eu mesmo adorei e

Sim, eu mesmo adorei e continuo na boca do tempo.

Obrigado

Abraço.

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