CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
“QUANDO SOU RAIZ AO VENTO”
Nas portas loucas e tortas;
Ventos lavram campos mortos…
Pedras secas em águas fartas
Maviosidades, anelos vossos…
Que não fechais a torneira;
Por gota a gota fantasmeia…
Só no ouro malhadeira:
- Farinha!
És da mesma sementeira.
Tal infecto não morreu;
Nas fachadas, ornamento…
Quanto de mim serei eu,
Quando sou raiz ao vento.
***
Submited by
terça-feira, agosto 30, 2011 - 04:28
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1624 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of antonioduarte
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | “Cheguei Tardio” | 4 | 4.432 | 03/15/2018 - 10:17 | Português | |
Poesia/Poetrix | “Quadra a ti” Acto 7º | 1 | 4.909 | 06/13/2014 - 22:54 | Português | |
Poesia/Soneto | “Delicado” | 3 | 5.596 | 12/04/2013 - 21:15 | Português | |
Prosas/Lembranças | “Tornado Pedra” | 0 | 5.495 | 11/07/2013 - 01:30 | Português | |
Poesia/Soneto | “Terra” | 0 | 5.957 | 11/07/2013 - 01:02 | Português | |
Poesia/Soneto | “Milagre de Flores” | 0 | 3.445 | 04/03/2013 - 02:00 | Português | |
Poesia/Haikai | Quadra a ti” Acto 5º | 0 | 5.930 | 03/22/2013 - 04:17 | Português | |
Poesia/Soneto | “Ecos Distantes” | 0 | 5.574 | 02/22/2013 - 00:16 | Português | |
Poesia/Soneto | “Tantos… Tantos” | 0 | 4.085 | 01/10/2013 - 03:34 | Português | |
Poesia/Haikai | “Quadra a ti” - ( Ato 6º ) | 0 | 5.543 | 10/24/2012 - 14:11 | Português | |
Poesia/Haikai | "Quadra a ti: ( Géneros Distraídos) | 0 | 5.491 | 10/24/2012 - 13:56 | Português | |
Poesia/Amor | “Numa lembrança de ti” | 2 | 4.036 | 10/23/2012 - 15:35 | Português | |
Prosas/Pensamentos | "Sobra de Mim" | 0 | 3.953 | 10/22/2012 - 22:21 | Português | |
Poesia/Soneto | “De Mim, Fundo No Olhar” | 0 | 5.775 | 10/18/2012 - 22:47 | Português | |
Poesia/Soneto | “Porte Belo” | 0 | 3.272 | 10/07/2012 - 12:09 | Português | |
Poesia/Soneto | “Míopes” | 0 | 3.710 | 10/04/2012 - 20:55 | Português | |
Poesia/Soneto | “Perto do Céu” | 4 | 4.735 | 10/03/2012 - 22:52 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | “Quando estás longe de mim” | 2 | 3.603 | 10/03/2012 - 22:35 | Português | |
Poesia/Soneto | Ao despertar | 0 | 4.777 | 10/03/2012 - 22:22 | Português | |
Poesia/Soneto | “Na Praia” | 0 | 3.782 | 09/30/2012 - 10:53 | Português | |
Poesia/Soneto | "Caminho de Parecer" | 1 | 5.417 | 09/27/2012 - 15:37 | Português | |
Poesia/Meditação | “Do céu ao mar” | 1 | 5.546 | 09/16/2012 - 17:06 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | Versão destrocida: "Numa Lembrança de ti" | 0 | 7.489 | 09/12/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Arquivo de textos | “Estrela Proibida” | 0 | 3.544 | 09/09/2012 - 21:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | “Teu rosto foi o primeiro” | 0 | 3.855 | 08/04/2012 - 01:02 | Português |
Comentários
Aplausos
Aplausos! Realmente um poema de verdade! Luz, sombra e mensagem! Ouças meus aplausos à distância, meu caro.
Quando és "raiz ao vento.."
Quando és "raiz ao vento.." nos leva consigo nesse processo inexplicável de emoções, onde os versos se fazem presentes e seus sentimentos transmutados!
Enfim, comentei para dizer quanto aprecio tuas palavras que só faz sentido para os que leêm com o coração puro!
Abraços da StarGirl
Olá Star girl, Sim; o
Olá Star girl,
Sim; o coração puro mas, a mente que viaja por minhas portas, encontra os "campos mortos" as terras abandonadas ( o que acontece em Portugal) onde as vontades se tornam preguiçosas sem o esforço de picar a fome com o suor largado sobre o fruto do alimento. (Pedras secas em águas mortas): Como essa mesmas vontaddes se extinguem sobre a fartura dos supermercados, sobre a troca do dinheiro; para se queixarem que há pouco; que passam mal. - Parecem a sede morrendo com a água a passar-lhe nos pés. - O fechar da torneira pode ser a abertura do fogo com único caminho para dobrar as coisas duras. No ouro; na malhadeira, pode significar a insistência do Mundo em correr para o mesmo lado: O da ganância, da procura do próprio umbigo. Quanto à farinha, são as atitudes, diversas, que pairam com o mesmo destino.
Tal infecto não morreu _ (As guerras e tudo o caminha para elas)
Nas fachadas,ornamento... (Os arranjos falsos e a mentira ornam os passos da mesma)
Quanto de mim serei eu
Quando sou raíz ao vento. _ Quando os olhos vislumbram, calando-se às mediocridades que se abrigam debaixo do mesmo céu.
Tudo isto é um comparar de sentimentos, uma fustração para meditar; pois que é profundo e, de certa forma, critico.
Obrigado por comentares, assim tive a oportunidade de meditar sobre os vários sentidos que aqui postei como resposta, para que posssas assistir a um sentido cultural. Tenho muitos outros trabalhos que não são, por hora, para compreender; sim, para simplesmente navegar, que apenas o tempo dirá quem os ira decifrar.
Muito obrigado por esta oportunidade.
Beijinhos.