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“VINHAS TARDE”
Vinhas tarde, ao dia que adormecia
Teus lábios, roxos, desprezo amante
Vinhas tarde, tão tarde, que o dia vencia
De quem, amor, quer tanto
Vinhas tarde, tão tarde, que de ti fugia
A promessa feita, ao sentido fulgente
Tarde vinhas para fazer do dia
A noite veraz e decente
Promessas ao longo do tempo;
Airosidades que a mim fingias
Vinhas tarde, tão tarde com teu lamento
Tarde vinhas que não me vias
Vinhas tarde, meu amor
Quando tanto te queria
Tarde, tão tarde com tua dor
Chegada amarga e perdida
Vinhas tarde, tarde vinhas e vinhas
Com jeitos ferozes em flor
Vozes usadas, restos, vencias
Vinhas tarde, tão tarde amor.
***
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Comentários
Por vezes o amor não tem
Por vezes o amor não tem coragem de chegar até
nós quando estamos a esperá-lo e tarda e as vezes
chega tão tarde , que sua hora se faz presente com a
ida ....
Muito bo mte ler sempre !!!
Beijos
Susan
Muito boa, tua visão.
Muito boa, tua visão. Obrigado por me comentares. Conto contigo...
Na realidade, quando tiver-mos encontrado o amor, o verdadeiro amor, nada nem ninguém poderá fazer-nos perdê-lo: Ele será nosso para sempre.
- Quem nos impede de tomar-mos esse Ser nos braços e de nos concentrar-mos na luz, na beleza, na vida eterna... Sem ir-mos mais longe?
Então, começaremos a saborear o prazer sob formas mais subtis.
Beijo.
“VINHAS TARDE”
Lindo poema, gostei muito!
Meus parabéns,
MarneDulinski
(Agradecimento e opinião frutífera)
Obrigado meu amigo,
É evidente que o prazer sensual, de início, é agradável, mas, mais tarde ou mais cedo, acaba por destruir-nos.