CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
(1820)
1820
O mal deste mundo é nem tudo rodar à volta dele,
Por sinal a mim tudo volta excepto o que mais desejo,
Voltar ao mundo segunda, terceira, quarta vez e sempre,
Por isso escrevo detrás pra frente e não de frente pra trás
Mas sempre contra a rotação do planeta pra ser diferente
De toda a gente na Terra e em tod’a roda desta e sempre
Com a lógica de um relógio de água na metafísica de Escher,
Menos arbitrário o pêndulo que Foucault, e o universo
Tão mais próximo quanto o supúnhamos longínquo
Ou tão a Norte, o mal deste mundo é nem tudo rodar
À volta dele, de mim tampouco, sou o que sente,
Cumpro o ritual das cearas, Copérnico das velas
Crescendo, solto no ar o que parece ciência sem ser,
Ninguém me conhece tão mal quanto eu, mesmo
Os meus segredos me metem medo sendo a fingir,
Tomara este mundo possuísse longas pernas
E umas mãos de metro e meio, pra me segurar eu,
O mal deste mundo é nem tudo rodar como roda
Esta pedra redonda, que é meu coração moinho/nora
Por isso escrevo detrás pra frente e de frente pra trás …
(Joel Matos 1820)
Joel Matos (05/2018)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4066 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Contos | Núri'as Ring | 0 | 1.664 | 01/13/2011 - 11:01 | Português | |
Prosas/Lembranças | Cruz D'espinhos | 0 | 2.842 | 01/13/2011 - 11:02 | Português | |
Poesia/Geral | Não mudo | 0 | 1.431 | 01/13/2011 - 12:53 | Português | |
Poesia/Geral | Luto | 1 | 1.652 | 01/15/2011 - 20:33 | Português | |
Poesia/Geral | Gosto de coisas, poucas | 0 | 1.432 | 01/28/2011 - 17:02 | Português | |
Poesia/Geral | Tão íntimo como beber | 1 | 942 | 02/01/2011 - 22:07 | Português | |
Poesia/Geral | A raiz do nada | 0 | 966 | 02/03/2011 - 20:23 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | gosto | 0 | 1.917 | 03/02/2011 - 15:29 | Português | |
Poesia/Geral | ciclo encerrado | 0 | 1.636 | 03/11/2011 - 22:29 | Português | |
Poesia/Geral | o dia em que o eu me largou | 2 | 1.263 | 12/30/2011 - 12:24 | Português | |
Poesia/Geral | Sombras no nevoeiro | 0 | 1.008 | 02/16/2013 - 21:59 | Português | |
Poesia/Geral | O que é emoção e o que não o é... | 0 | 1.113 | 02/16/2013 - 22:01 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 729 | 02/16/2013 - 22:02 | Português | |
Poesia/Geral | Pudesse eu | 0 | 883 | 11/07/2013 - 11:29 | Português | |
Poesia/Geral | Na cidade fantasma... | 0 | 568 | 11/07/2013 - 11:30 | Português | |
Poesia/Geral | Vivesse eu... | 0 | 1.740 | 11/07/2013 - 11:31 | Português | |
Poesia/Geral | Tenho escrito demasiado em horas postas | 2 | 1.846 | 11/07/2013 - 11:59 | Português | |
Prosas/Outros | Mad'in China | 0 | 1.603 | 11/07/2013 - 15:31 | Português | |
Prosas/Outros | O regressO | 1 | 2.326 | 11/07/2013 - 15:34 | Português | |
Prosas/Outros | GR 11 (14 dias) correndo de Irun a Cap de Creus | 0 | 1.436 | 11/07/2013 - 15:37 | Português | |
Poesia/Geral | houve tempos | 0 | 722 | 11/08/2013 - 10:05 | Português | |
Poesia/Geral | Quem | 0 | 1.020 | 11/08/2013 - 10:07 | Português | |
Poesia/Geral | Meca e eu | 0 | 838 | 11/08/2013 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Quando eu morrer actor | 0 | 1.125 | 11/12/2013 - 15:25 | Português | |
Poesia/Geral | Dai-me esperança | 0 | 2.331 | 11/12/2013 - 15:26 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.