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Abutres
Paira, o abutre, à espera,
que o cadáver tombe, por terra.
Ao vê-lo, a alma berra:
Abutre..., a tua alma é pequena!
Ser comida de abutre,
que, pela morte, espera,
é, realmente, uma pena…
apsferreira
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sexta-feira, janeiro 8, 2010 - 20:13
Poesia :
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apsferreira
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Comentários
Re: Abutres
Olá, Flávia.
À altura, em que o poema estava pronto e o publiquei, o sua observação tornou-se, de imediato, absolutamente, pertinente. Abutres, são abutres, Flávia! E, infelizmente, do que não há falta, é de abutres, por aí.
Porém, devo confessar-lhe, que no momento, em que ele fluiu, eu tinha alguém, em mente, que tem insistido, em desempenhar, esse papel, desde que uma determinada situação, que é actual, na minha vida, eclodiu.
Aproveito, para revovar, os meus agradecimentos, a todos, quantos, sempre, plenos em generosidade, têm comentado, os poemas, que eu tenho vindo, a publicar.
:-)
Re: Abutres
Albano,
Ao meu ver esta poesia pode ser interpretada e entendida por vários ângulos e formas diferentes... Para mim, o ângulo foi o de uma metáfora no sentido de que na vida sempre existem os abutres e as presas e, na relação conturbada que existe neste ciclo... Corriga-me se não for nada disso...
Bj
Re: Abutres
O mundo está repleto de abutres, ao contrário deste, vão-nos comendo ao passo de cada dia...
Parabéns Albano pelo poema.
Um abraço
Melo
Re: Abutres
LINDO POEMA!
MAS SER COMIDA DE ABUTRE, FAZ PARTE DO PROCESSO, VENDO POR OUTRO LADO, ESSES ANIMAIS SÃO ÚTEIS PARA O EFEITOS ECOLÓGICOS DE NOSSO MUNDO;
CLARO QUE SE HOUVER UM SEPULTAMENTO REGULAR ISSO NÃO HAVERÁ!
Meus parabéns,
Marne
Re: Abutres
Ralmente é pena e realidade que os abutres têm uma alma pequena...
Gostei da reflexão
Beijos
Re: Abutres
Caro poeta.
Isto é uma causa de inalterável inconformismo humano. Ser comida de abutre é um destino final assustador e insignificante demais para um ser racional superior.
Gostei deveras.
Um abraço,
REF