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Acrópole Divina

Do alto do cume, rendo-me á pulcritude
Imensurável momento
Olhar fixo nos céus
Toco o oráculo dos deuses

Chega até mim uma voz angelical
Abre-se a porta dos tempos ancestrais
Artemis convida-me a entrar
Fendo-me no paraíso dos titãs
…no Olimpo
(sob protecção de Artemis)
Tomo lugar...no concelho dos deuses

Dioniso oferta-me a taça da
hospitalidade
Alegria de viver
(como eu, um simples mortal)
O néctar refrigério, cálice da paz

Poseidon, na sua magnificência
Confia-me a chave dos seus mistérios
Mares e terramotos
Sou guardiã de vastos segredos

Afrodite fustiga os deuses
Tentação voluptuosa
Amante cobiçada
Oblata o pudor da beleza
Arma letal, leito de tantas guerras
Na bandeja...deixa magmático 'Amor'
Cratera incandescente
...felino pulsar descontrolado
Fonte de vida...de sacrilégios

Apolo o magnânimo
O deslumbrante... ostentoso
Presenteia-nos, com harpas melodiosas
Na indulgência intemporal
...dos tempos, lega-nos o rei sol

No olhar cruel de Ares
Vi ódio, desentenda
Bárbaro feroz...ávido de sangue
Abutre sanguinário...rei da guerra
Transmuta-nos em infames seres

Na sua imortalidade...e egotismo
Os deuses desprezaram o tempo...
Débil diáfana.
…camuflada no dançar dos ponteiros
Amência dos simples mortais
Tempo...orla do ingénuo mortal
Cascata...de ápices momentos

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sexta-feira, fevereiro 27, 2009 - 23:35

Poesia :

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admin

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Comentários

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Re: Acrópole Divina P/Bruma

Olá Bruma:-)

Aqui em pleno Areópago, como simples mortal, rendo-me à pulcritude divina das tuas palavras...

Citando Platão:

"O homem retrata-se inteiramente na alma; para saber o que é e o que deve fazer, deve olhar-se na inteligência, nessa parte da alma na qual fulge um raio da sabedoria divina"

beijo

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