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SÓ SEI QUE NADA SEI

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SÓ SEI QUE NADA SEI

 

Só sei o que sei mas posso saber mais do que sei.

A porta do saber estava aberta e eu espreitei.

O que os meus olhos viram criou – me ansiedade,

Pois afinal, eu pensava que sabia mas não era verdade.

Tantas coisas eu não sei, tantas coisas não conheço,

Parecia que tinha subido e afinal, eu sei que desço,

Onde tenho os pés, medito, e afinal eu não sei nada.

Tenho muito que aprender para subir a minha escada.

Julgava que do saber eu já muito coisa sabia

Afinal, sou quase cego, pensava que via mas não via.

A casa do conhecimento é infinita, é igual à da ignorância,

Não tem fim, e eu pensava que tinha tanta importância.

Do saber, um simples grão de areia é muito maior do que eu,

Podia ser eterno que o saber é sempre tão grande como o céu,

Por isso, do que sei, não me posso considerar satisfeito,

Há sempre muito mais para saber, nem sei tudo do que sou feito.

Julgar – me importante com o que sei, é não ter importância nenhuma,

Pois o saber é tão grande e eu tão pequenino, tão leve como uma pluma

Que não pesa no saber mas, eu sei que quero sempre mais aprender,

Até que o tempo queira e ordene a minha vida suspender.

 

 

                         2006- Estêvão             

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sábado, julho 21, 2012 - 08:23

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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Comentários

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Soberbo!

Dentre todos poemas teus que eu li, este é o meu favorito, caro Estevão. Grandioso verso, Grandioso momento o teu!

Grato por partilhar conosco imenso testemunho, de verdade.

Um abraço e tenha uma ótima noite!

imagem de José Custódio Estêvão

Poema

Amigo Adolfo.
Obrigado pelos elogios mas não sei se os mereço.
Um abraço para ti
Estêvão

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