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ALÉM

Além

 

Lá no além que não sei onde é e também não sei o que se passa,

Desconheço eu e desconhece todo este mundo em massa,

Sabemos que existe o universo misterioso e nada mais,

É uma interrogação que faço a mim mesmo, não saberei jamais,

Sei que existem estrelas, planetas, é o que me parece que vejo,

Deste planeta cheio de vida mas de mais nada percebo,

O saber que tenho é insignificante, é tão pequenino,

Nem sequer conheço neste planeta qual vai ser o meu destino.

 

O além de que eu falo também sei que se chama infinito,

Pois parece que não tem fim e saber tudo sobre ele não consigo,

O meu saber das coisas que aprendi e ainda vou aprendendo,

Não é nada, é apenas uma partícula invisível que não entendo,

Nem os doutores, especialistas ou sábios não chegam a saber tudo,

Porque o tudo também é infinito, ninguém sabe, é confuso,

Mas o meu sonho era conhecer este impossível sobre o além,

Onde mora o futuro e dele nunca chegarei a saber nada também.

 

Viajo pelo universo montado neste planeta que roda sempre suspenso,

Se ele perdesse a gravidade, que lhe sucederia, eu penso,

Onde iria parar? É uma loucura a minha mente pensar assim, julgo,

Por mais que pense eu nada sei sou apenas um vulgo,

Como tantos outros que sabem mais do que eu e desconhecem,

O que sucederia a este planeta, se perdesse a gravidade, não sabem,

E do universo profundo somos todos tão ignorantes,

E andamos por cá a estudar, julgando que somos importantes.

 

Quando olho para a Lua e a vejo tão branca e tão redonda,

Se eu estivesse lá, via esta minha Terra, também assim circunda,

A rodar sobre si e também à volta do Sol, como outros astros o fazem,

E também diria que a Terra é redonda e também fica no além,

Mas, aqui eu sei que há vida e nos outros parece que não,

Mas esta vida que levamos, é violenta, nos faz mal ao coração,

É uma grande competição desenfreada e permanente,

Se eu soubesse que era assim, pedia para não ter nascido, certamente.

 

Mas como a vida é um dom, não pretendo desperdiçá-la,

Tenho que tomar conta dela, enquanto o tempo não queira levá-la,

Não vivo melhor porque não posso, tenho de pagar para viver,

Com o dinheiro que a comanda e mede a importância que tiver,

E assim, penso que todos vivemos dos sonhos e da ilusão,

Que nos faz pensar, cansar o corpo e acelerar o nosso coração,

E também assim vamos vivendo com a certeza de que morremos,

Neste planeta Terra que pertence ao infinito e assim todos vivemos.

 

 

Tavira, 26 de Março de 2011-Estêvão

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terça-feira, outubro 1, 2013 - 10:05

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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