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Alentejo Profundo

Oh! Meu lindo Alentejo
Parece que ainda te vejo
Com centeio decorado
Com mil trigos dourados
Com cevada e com aveia
Hoje ninguém mais te semeia
Pois estás abandonado


Tuas paisagens verdejantes
Que ao longe os olhos brilhantes
Já nelas iam penetrando
Hoje eles estão chorando
Pois essas paisagens se perderam
Não mais searas se ergueram
Deixando os campos á sorte
De quem os queira tratar
Essa será a sua morte
Ninguém os irá cultivar


Qual savana africana
A planície alentejana
Parece mais um deserto
E ninguém sabe ao certo
O porquê desse abandono
Já nada tem de novo
Antes era uma terra do povo
Hoje é uma terra sem dono

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domingo, junho 12, 2011 - 21:50

Poesia :

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jocage

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