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Algoz
Esta doença que paira em meu ser
Funesta! Funéreo exalos podres
Putrefazendo-se o organismo em chagas
Paira em mim como uma praga pestilenta!
Tento ingerir panacéias para aplacar
A dor terçã que pernoita perene
Não há nenhum indício de efêmero!
Vômitos compulsivos e gritos corporais
Anomalias em movimentos conscientes
Tudo é desprazer, um mal-estar pungente!
Voraz por dentro a doença carcome.
Esta doença é um cancro sem nome
É atroz em meu corpo, louca patologia!
É uma antropofagia que devora, é um antro!
(23/04/08)
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Poesia :
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Comentários
Re: Algoz
Dav-Rodrigues;
Ja ia sentindo a falta, de um dos seus Posts.
Gosto como escreve e mais ainda adivinho o que não diz.
Força e talento, tão presente neste verso:
"
Tento ingerir panacéias para aplacar
A dor terçã que pernoita perene
Não há nenhum indício de efêmero!
Vômitos compulsivos e gritos corporais"
gostei
Re: Algoz
muito bom seu texto! Eu particularmente gosto desse tipo de poema e os faço também. A maioria das pessoas gosta de falar de Amor somente, mas eu acredito que é na dor e sofrimento que extraímos o que há de melhor no ser humano. Os poetas alvarez de azevedo e Lord Byron também pensavam assim.Parabéns!