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Alguém tirou de dentro dos olhos a paisagem e

Alguém tirou de dentro dos olhos a paisagem
e pela rua começou um poema
Nos olhos que choravam
o estrangeiro seguia viagem
levando o mar pela cidade.

Alguém cortou o pão
como quem corta
nos lábios a maresia
e na rua se deitou
com a liberdade
como quem se deita
ausente esperando
a luz da cidade

E pela rua começou um poema
talvez um gesto frio e imediato.
Nos olhos que choravam
o estrangeiro seguia uma alma
tão doce e tão estranha
como um segredo de infância

Alguém tirou de dentro dos olhos a paisagem
e pela rua começou um poema
Nos olhos que choravam
o estrangeiro seguia viagem
levando o mar pela cidade.

Alguém tirou de dentro dos olhos a paisagem
e pela rua começou um poema
Nos olhos que choravam
o estrangeiro seguia viagem
levando o mar pela cidade.

Alguém cortou o pão
como quem corta
nos lábios a maresia
e na rua se deitou
com a liberdade
como quem se deita
ausente esperando
a luz da cidade

E pela rua começou um poema
talvez um gesto frio e imediato.
Nos olhos que choravam
o estrangeiro seguia uma alma
tão doce e tão estranha
como um segredo de infância

Alguém tirou de dentro dos olhos a paisagem
e pela rua começou um poema
Nos olhos que choravam
o estrangeiro seguia viagem
levando o mar pela cidade.

lobo 012

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quarta-feira, agosto 8, 2012 - 15:36

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lobo

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