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Alma Insana
Quero que as águas
corram pelos rios
da minha alma insana
se atormentem em oceanos
revoltos de indignação
Se quebrem em cascatas
gélidas de arrependimento
se fundam nos cristais
do meu pensamento
Se um dia me disserem
que eu estou viva...
vou pedir que, em boa fé,
me acordem e belisquem
Não vou dar crédito
ao gotejo dúbio de sangue,
vermelho e destemido,
sequer o creio como meu
Nem a seiva que me hidrata
ou o soro que aflui
e me desventra a lucidez
Tão pouco é de mim esperado
achar que me conformo
com a perda da minha morte
ou com a incómoda luxúria
da minha plácida pequenez.
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
Submited by
Poesia :
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Comentários
Re: Alma Insana
Nanda :-)
Parabéns pelo poema, pela imagem.
Já sentia uma certa saudade de ler sua poesia.
Gostei !!!
Abraço luz!
da fã :-)
Re: Alma Insana
Nanda,
Um poema que nos leva a exergar a profundeza da alma...
Belo!
Parabens!
Beijos
Rosa
Re: Alma Insana
Um poema supremo, escrito por uma alma nobre!
Soberbo!
Beijo azul
Re: Alma Insana
De quem escreve assim...
O resultado só pode ser belos poemas como este!
Gostei muito de ler.
beijo sadino
Helena
Re: Alma Insana
Nanda.
Que belo poema!
Faz-me caminhar na via mais profunda do meu ser!
Parabéns,
REF
Re: Alma Insana
Nanda!
Alma Insana
Tão pouco é de mim esperado
achar que me conformo
com a perda da minha morte
ou com a incómoda luxúria
da minha plácida pequenez.
LINDO, GOSTEI IMENSO!
MarneDulinski
Re: Alma Insana
Nanda
...e ouço um marulhar de ondas reflectidas no meu ser nada...mediante estas palavras:
"Tão pouco é de mim esperado
achar que me conformo
com a perda da minha morte
ou com a incómoda luxúria
da minha plácida pequenez."
Beijinho da alma :-)
Re: Alma Insana
Um bom poema,parabéns.