CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Alma minha gentil, que te partiste
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Algúa cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Luís Vaz de Camões
Submited by
sábado, outubro 11, 2008 - 19:00
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1190 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of LuisVazdeCamoes
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Com grandes esperanças já cantei | 1 | 1.171 | 03/03/2010 - 19:25 | Português | |
Poesia/Soneto | Cara minha inimiga, em cuja mão | 1 | 1.396 | 03/03/2010 - 19:24 | Português | |
Poesia/Soneto | Cá nesta Babilónia, donde mana | 1 | 372 | 03/03/2010 - 19:24 | Português | |
Poesia/Soneto | Bem sei, Amor, que é certo o que receio | 1 | 389 | 03/03/2010 - 19:24 | Português | |
Poesia/Soneto | Árvore, cujo pomo belo e brando | 1 | 453 | 03/03/2010 - 19:23 | Português | |
Poesia/Soneto | Amor, co a esperança já perdida | 1 | 1.909 | 03/03/2010 - 19:23 | Português | |
Poesia/Soneto | Alma gentil, que à firme Eternidade | 1 | 399 | 03/03/2010 - 19:22 | Português | |
Poesia/Soneto | À romana Populónia perguntava | 1 | 470 | 03/03/2010 - 19:22 | Português | |
Poesia/Soneto | A Morte, que da vida o nó desata | 1 | 889 | 03/03/2010 - 19:22 | Português | |
Poesia/Soneto | Transforma-se o amador na cousa amada, | 1 | 390 | 03/02/2010 - 15:46 | Português | |
Poesia/Soneto | A fermosura desta fresca serra | 1 | 1.350 | 03/02/2010 - 15:45 | Português | |
Poesia/Soneto | A violeta mais bela que amanhece | 1 | 620 | 03/02/2010 - 15:45 | Português | |
Poesia/Soneto | Tanto de meu estado me acho incerto | 1 | 442 | 03/02/2010 - 04:35 | Português | |
Poesia/Soneto | Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades | 1 | 353 | 03/02/2010 - 04:35 | Português | |
Poesia/Soneto | Erros meus, má fortuna, amor ardente | 1 | 591 | 03/02/2010 - 04:34 | Português | |
Poesia/Soneto | Descalça vai para a fonte | 1 | 482 | 02/28/2010 - 02:52 | Português | |
Poesia/Soneto | Verdes São os Campos | 1 | 567 | 02/28/2010 - 02:52 | Português | |
Poesia/Soneto | Aquela triste e leda madrugada | 1 | 569 | 02/28/2010 - 02:51 | Português | |
Poesia/Soneto | Amor é um fogo que arde sem se ver | 1 | 330 | 02/28/2010 - 02:51 | Português |
- « início
- ‹ anterior
- 1
- 2
- 3
Comentários
Luiz Vaz de Camões foi o
Luiz Vaz de Camões foi o primeiro poeta que comecei a admirar.
Este soneto foi também o que logo me ficou no ouvido.
Re: Alma minha gentil, que te partiste
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)