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Alma minha gentil, que te partiste

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algúa cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

Luís Vaz de Camões

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sábado, outubro 11, 2008 - 19:00

Poesia :

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LuisVazdeCamoes

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Comentários

imagem de Nostalgia

Luiz Vaz de Camões foi o

Luiz Vaz de Camões foi o primeiro poeta que comecei a admirar.
Este soneto foi também o que logo me ficou no ouvido.

imagem de Henrique

Re: Alma minha gentil, que te partiste

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

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