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Alucinaçao

Hoje, rasgo o meu peito
Arranco o naco negro
De carne pútrida e fétida
Que se tornou o meu coração

Entrego-to
Toma-o, é teu
Há muito que não me pertence
Que deixou de ser meu

Podes ficar surpresa
E achar-me até alucinado
Mas deixo-te uma certeza
Fizeste-me passar um mau bocado

Foram anos de insistência
De distância, de solidão
Não há mais paciência
Para tanta flagelação

Soubera eu no que me metia
E jamais olharia na tua direcção
Muito menos custoso seria
Afinal, não passaras de uma ilusão

Hoje, neste acto de contrição
Confesso, além da minha dor,
Todo o mal do meu coração
Pela ausência do teu amor.

Não te condeno, e nada te culpo
Nem tão pouco da indiferença
Sabia a altura do teu púlpito
Mas fazia fé na minha crença.

Tudo no meu mundo se alterou
Mas é hora de bater com a porta
Se pensas ainda quem eu sou
Digo-te… agora já não importa

Para além deste momento
Resta-me saber que sobrevivo
Se de novo alcançar o firmamento
Talvez um dia clame… Afinal estou vivo!

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sexta-feira, outubro 24, 2008 - 17:31

Poesia :

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nomada

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Comentários

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Re: Alucinaçao p/ cardigos

Estou é agradecido pelas tuas palavras tão simpáticas.
:)

Beijo.

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