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Amor às cegas
Procura-me às cegas da noite
enquanto em mim te procuro às cegas
dentro de ti para apalpar-te e ver-te
Toma estas mãos cheias de medo e surpreende-as,
afirmam o fogo cego que arde e não se vê.
Neste jogo de “cabra cega”
Demora-te, não tenhas pressa em ver,
O corpo habitua-se à velocidade luz dos dedos tamborilando.
Tenho a certeza que se virar teu corpo do avesso,
ainda intacto e não cansado
que inteiro passa e vem roçar-se
como uma conturbada nota a desafiar-me,
Os céus perfurados pelas minhas mãos às cegas despenhavam-se
Magnetizados pelas vibrações da cegueira.
Mas se me encontrares
Vou destruir todas as imagens onde me reconheço às cegas
E passar o resto do tempo a assobiar ao medo.
Este poema surgiu na sequência da sugestão dada como leitura obrigatória do livro " ensaio sobre a cegueira " ao qual eu faço este ensaio para o ler.
Obrigada Giral pela sugestão e pelo mote inspirador.
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Poesia :
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Comentários
Re: Amor às cegas P/ Todos
Muito obrigada pelos vossos tão gentis comentários...sem Vocês isto não tinha graça nenhuma.
Beijos(1 para cada)
Re: Amor às cegas
Gostei da ideia.
Gostei da poesia.
Gostei de "assobiar ao medo".
Re: Amor às cegas
muito, muito bom!
no teu estilo inconfundivel!
bjos
Re: Amor às cegas
Uma obra bastante sábia, que ao procurar encontra não somente no tatear onde o medo se faz presente e prefere não mais enxergar... Belo versejar de inspiração para reflexiva composição Parabéns, poetisa... Bjusss :D
Re: Amor às cegas
Assobiar ao medo!!! louco!!!
Gostei
Re: Amor às cegas
Bem giro!
gostei
breizh
Re: Amor às cegas
Ora aí está o ensaio sobre a cegueira - versão MariaTreva.
E que jeito teve para escrever este ensaio...:-)
Nice!
Beijo