CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Amor de Perdição
Pediu encarecidamente à fonte, que voltasse a encontrar o amor,
Amor igual aquele que sentiu pelo seu primeiro,
Pediu com todas as suas forças, com todo o seu furor,
Que alguém a ouvisse, que algo chegasse à sua vida, e enchesse o seu coração, por inteiro.
Sentiu saudades de sua casa, na aldeia, onde aprendera a sonhar acordada,
Fechava os olhos e via a sua mãe sozinha, junto do corpo, ainda quente, do seu pai falecido,
Dias antes tinha desejado, ter outra vida, outra família, sem ser aquela que lhe foi dada,
Estava longe de imaginar, que tinha tudo aquilo era muito mais do que havia merecido.
A não ser quando fugiu, de tudo, de todos, para o nada,
Fugiu daquilo que tinha de mais especial,
Virou costas à sua triste realidade, para viver um ilusório conto-de-fada,
Nunca mais voltou aquele lugar, à sua terra natal.
E como estariam os seus filhos, que se lembrava com algum carinho,
Como estaria a sua pobre mãe, já velhinha e que nunca mais a voltara a ver...
Estariam todos vivos, sãos e com suas vidas, em alinho?
Certamente, estariam bem melhores do que ela…que estava ali a sofrer.
Porque tinha de ser assim, mais uma vez, a sua vida?
Havia feito tamanha maldade ao mundo, para ele, com ela ser tão padrasto?
Porque mais uma vez, estaria ela, sozinha, abandonada como a um cão, perdida?
Porque tinha ela, esta sina maldita, este karma nefasto?
Não aguentava mais aquela dor,
Não podia conter mais nada dentro de si, do seu peito,
Toda a sua vida, tinha sido mal amada, sem ninguém, sem amor,
Até mesmo aquele coitado ciumento, nunca a havia amado, só a tinha querido por despeito.
Pela sua cara abaixo, corriam rios de lágrimas salgadas,
Tinha chegado ao seu limite, já não podia mais conter tanto sofrimento,
Chorara horas a fio, de tal forma, que já tinha as suas mangas totalmente molhadas,
Estava sozinha, com medo, sem tecto e quase sem dinheiro, para comprar algum alimento.
De repente, uma mão estendida, surgiu no horizonte do seu olhar,
Parecia alguém a querer ajudar, a auxilio lhe prestar.
Olhou e seu coração sentiu um imenso calor,
Alguém no céu ou na terra, a tinha ouvido…haviam mandado o seu Amor.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 892 leituras
other contents of joanadarc
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Fotos/Pessoais | Á Espera de TI... | 0 | 1.259 | 03/20/2012 - 01:16 | Português | |
Videos/Música | Your Loving Arms... | 0 | 1.244 | 03/20/2012 - 00:42 | Português | |
Poesia/Erótico | VOO PICADO | 1 | 1.034 | 03/20/2012 - 00:05 | Português | |
Fotos/Natureza | The only way is up | 0 | 1.055 | 03/18/2012 - 02:34 | Português | |
Fotos/Natureza | Caminhando por la calle | 0 | 844 | 03/18/2012 - 02:17 | Português | |
Poesia/Fantasia | A BARCA DA FANTASIA | 2 | 1.394 | 03/18/2012 - 01:50 | Português | |
Poesia/Fantasia | A BAILARINA CAÍDA | 0 | 848 | 03/11/2012 - 01:36 | Português | |
Poesia/Paixão | SENHORA DO FOGO | 2 | 1.032 | 03/10/2012 - 20:37 | Português | |
Poesia/Paixão | A UM MINUTO DE TI... | 12 | 1.412 | 03/10/2012 - 20:26 | Português | |
Videos/Música | Jessie J - DOMINO | 0 | 1.289 | 03/09/2012 - 13:29 | Português | |
Poesia/Dedicado | E ERA UMA VEZ, UMA MULHER... | 2 | 1.100 | 03/09/2012 - 12:12 | Português | |
Poesia/Paixão | SABIAS? | 10 | 934 | 03/09/2012 - 12:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | CARA-A-CARA | 0 | 1.025 | 03/08/2012 - 23:32 | Português | |
Poesia/Dedicado | CORPO: PEDAÇO DE CARNE FRESCA E SUCULENTA | 8 | 931 | 03/08/2012 - 01:21 | Português | |
Poesia/Paixão | SE EU PUDESSE, MANDAVA ERGUER... | 12 | 1.244 | 03/06/2012 - 14:33 | Português | |
Poesia/Paixão | CORAÇÃO PÁLIDO | 6 | 1.080 | 03/06/2012 - 00:07 | Português | |
Poesia/Paixão | ASSINA O TEU NOME, NO MEU CORAÇAO | 2 | 999 | 03/06/2012 - 00:00 | Português | |
Poesia/Erótico | ESTRANHA SENSAÇÃO, DE FAZER AMOR, ÁS CEGAS | 6 | 2.020 | 03/04/2012 - 21:01 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O HOMEM PRESO NO SEU PRÓPRIO REFLEXO | 2 | 1.116 | 03/04/2012 - 20:54 | Português | |
Videos/Música | Enrique Iglesias - Heartbeat | 0 | 1.507 | 03/02/2012 - 23:18 | Português | |
Poesia/Dedicado | EM CIMA, DO MEU TELHADO, SONHAVA... | 0 | 1.608 | 03/02/2012 - 22:40 | Português | |
Videos/Música | The Killers - The World that we live in | 0 | 1.448 | 03/01/2012 - 16:26 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A BONECA | 2 | 1.043 | 03/01/2012 - 15:36 | Português | |
Poesia/Intervenção | ESTADO DA NAÇÃO | 2 | 729 | 03/01/2012 - 02:44 | Português | |
Poesia/Paixão | ENTRAS EM MIM | 5 | 1.173 | 02/28/2012 - 23:58 | Português |
Add comment