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Amor de Perdição

O amor aos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas.

Em cada mulher, quatro mulheres incompreensíveis, pensando alternadamente como se hão-de desmentir umas às outras.

Os nossos corações estão unidos; agora é preciso que as nossas casas se unam.

O amor é a primeira condição da felicidade do homem.

A rosa da profunda amizade não se colhe sem ferir a mão em muitos espinhos da contradição. No abnegar é que está o vencer de muitas resistências invencíveis ao império da vontade.

O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.

Paixões… que as leve o diabo, e mais quem com elas engorda. Por causa de uma mulher, ainda que ela seja filha do rei, não se há-de um homem perder. Mulheres há tantas como a praga, e são como as rãs do charco, que mergulha uma, e aparecem quatro à tona da água.

Não sofras com paciência; luta com heroísmo. A submissão é uma ignomínia…

O amor só vive pelo sofrimento e cessa com a felicidade; porque o amor feliz é a perfeição dos mais belos sonhos, e tudo que é perfeito, ou aperfeiçoado, toca o seu fim.

Só o receio de perder-te me mata!

                                                                                                               CAMILO CASTELO BRANCO
http://topeneda.blogspot.pt/

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domingo, outubro 7, 2012 - 18:54

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