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Amor-fo
Amor-fo
Qual cerne produziu tão acerbo parto
De angústia percepção encarcera-se tudo
Atroz! Sim é todo sentimento
Germinado, vomitado podre bálsamo!
Uma deidade de cancros sucede-se
Revoltos pungentes inflamam-se navalhas.
Retalhos aos corpos retalhados
Ironias respiratórias arquejam morbidez.
Beijo o sonho que se desfez na névoa pálida
Consome-se tudo na ignição do desejo em cólera!
Amordaçado pela esperança que encarcera.
Afaste-se! Irei quebrar este cárcere informe
Não mais quero inviver nesta névoa de palidez
Vede, por quais tormentos pernoitam os que estão revolto?
(19/04/08)
Esta poesia não é recente, prestem atenção na data...
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Comentários
Re: Amor-fo
Revoltos pungentes inflamam-se navalhas.
Retalhos aos corpos retalhados
Ironias respiratórias arquejam morbidez.
Beijo o sonho que se desfez na névoa pálida...
Poema desamordaçado em revolta!!!
:-)