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Amor, não há
Como o amor é perdível,
desmancha-se ao mero esperar,
acaba-se ao ter-se invensível,
ou perde-se ao começar.
Como o amor é volátil,
dispersa-se ao se firmar,
esfuma-se ao se ver tátil,
ou desagua-se em seu chorar.
Como o amor é sofrível,
termina-se quando é louvável,
esboroa-se quando é crível,
ou esparsa-se no mero afável.
Como o amor é passível,
espraia-se aqui e acolá,
escadeia-se no impossível,
conclui-se que amor, não há.
Sem nota.
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sábado, outubro 17, 2009 - 14:15
Poesia :
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Comentários
Re: Amor, não há
Como o amor é perdível,
desmancha-se ao mero esperar,
acaba-se ao ter-se invensível,
ou perde-se ao começar.
Goatei muito desse poema
Bj da Tiger
Re: Amor, não há
Grato, Tigresa, pelo teu comentário.
Um beijo,
Roberto
Re: Amor, não há
Excelente poema! ótima métrica e mensagem!
realmente o amor tem várias faces e se posta em várias circunstâncias.
Parabéns! Um forte abraço!
Re: Amor, não há
Olá,
Grato pelo seu comentário.
Um grande abraço!