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Ana Lyra
Sangra-te nas mãos
Um sonho decapitado
Um amor alvoraçado
Que atravessa a tua alma
Despindo-te obliquamente
Para te amar depois…
Insistentemente!
E te abandonar de novo
Na seda dos lençóis.
Nasceste Poeta
Para amar e decifrar
O silêncio sepulcral
Dos longínquos desertos
Que cercam a tua vida.
É das tuas roupas rasgadas
Que se exala o perfume suave
De quem rasga o corpo e a pele
Sempre que o amor descreve
Sempre que o amor, pressente
como quem morde e sangra
Um beijo para sempre, adiado!
VÓNY FERREIRA
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sábado, julho 3, 2010 - 11:11
Poesia :
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Comentários
Re: Ana Lyra
Há sempre um ponto final para dor
há sempre uma aponte, afinal, ao amor.
A vida passa inexorável
amar, viver, morrer e ressuscitar, é saudável...
Sempre arrancarei minha pele,
amar fere,
sempre pedirei que em mim impere
a entrega
Sou uma alma que não se nega à loucura
buscar o amor, é uma doença sem cura
E assim persevero,
sou uma uma mulher de fibra,
sei muito bem o que quero...
Querida amiga, lindo, lindíssimo poema, que mais dizer, além que me és uma das mais queridas escritoras e amigas que já passaram nessa estrada da vida.
Quero dizer-te que não tenho palavras para agradecer o apoio, a amizade, a dedicação, o verdadeiro amor fraterno que tens dedicado-me.
Cara amiga, mais uma vez muito me honras em dar-me a oportunidade de passear pelos teus versos.
Amo-te cara amiga.
MUITO OBRIGADO,
Nem preciso dizer...
Favoritasso!!!!!