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ANDAR ÀS CEGAS

Andar às cegas

 

 

Quem quer encontrar um caminho às cegas,

Em vez dele podem encontrar as trevas,

No entanto, a sorte pode não deixar,

E um bom caminho até pode encontrar.

 

Às cegas nunca se deve escolher um caminho,

É caminhar no escuro e cair num buraco daninho,

Arrisca-se a nunca mais à vida regressar,

Pois às claras um caminho é que se deve procurar.

 

Ter dois olhos, boa memória e algum saber,

Caminhar às cegas nunca se deve fazer,

É pensar antes de escolher o que queremos,

Para encontrar um caminho sem nos perdermos.

 

A luz ajuda a ver o caminho e as pedras que ele tem.

E às cegas pode-se tropeçar nelas e a dor vem,

A seguir vem o arrependimento e a ferida sente-se,

Depois, pensa-se melhor e com o cair aprende-se.

 

A escuridão é medonha nela não se deve caminhar,

O incerto e o medo devem fazer bem pensar,

Que é com a luz que na vida se tem que progredir,

Pensando sempre no que se tem e também no devir.

 

Ter olhos e não querer ver, às cegas gosta de andar,

Não dá valor à vida não se importa com o tropeçar,

Anda à toa, sem esperança, vive mas já morreu,

Anda por andar sem rumo, já não tem o seu eu.

 

Aqueles que andam às cegas sem poder ver,

Andam no escuro, assim aprenderam a andar e a viver,

Olhos que não querem ver não podem ter perdão,

Das dores que sentem na sua própria escuridão.

 

Uma luz ao fundo de um túnel quem não gosta de enxergar?

Quando pensa que já se perdeu e vê a esperança voltar?

Por isso, querer andar às cegas com o seu conhecimento,

Já não sente a vida, vivendo, apenas sente o vento.

 

 

 

Tavira, 26 de Março de 2012-Estêvão

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quarta-feira, março 4, 2015 - 11:46

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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