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Ao filho que fiz
No Principio foi o Verbo e algum delírio.
Verbo e delírio de fazer.
Fez-se o filho.
De bônus, veio o brilho.
De bônus, veio o trilho.
No meio, o menino
e um certo destino
de Quixote e moinho.
De bônus, o caminho.
Pouco mais do meio, o Poeta Idealista
que viveu cada fantasia e se descobriu Artista.
Máscara e cena;
Ave Anarquista!
Findo o meio,
há que se explorar o Sotão e o Porão.
Dos 18 aos 19, virou "bixo" e indeciso Socialista
a andar nas ruas que ainda haverão.
É mais que orgulho, filho. Tu me dá a sensação de ter valido a pena...
Um beijo. Eu te amo.
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sábado, junho 13, 2015 - 15:59
Poesia :
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