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As artimanhas da noite
Sonhos?
Profecias?
No silêncio da noite escura
Medo do desconhecido
Do tigre no quarto
Da porta trancada
Do vento nas folhagens.
A lição da noite não está sendo fácil.
A dor profunda da saudade
E os sussurros na penumbra.
As artimanhas da noite
Tira-me o sono
Angustia-me na solidão.
É assustador
O fantástico silêncio aqui
Que tudo torna-se sobrenatural
Mas, um tanto sinistro.
Deixo-me cair na cama
Onde jogo o travesseiro sobre a cabeça.
Logo os sonhos vão chegar
E não sei se estou preparado para eles.
Da última vez
Sonhei que estava de pé sob as estrelas.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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