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Assassinato abstrato
Chaga aberta, latente.
Há anos purga sem cessar.
Por isso calo conivente,
Em você eu não quero tocar.
Não sou dada à escárnio.
Purga ódio e rancor!
Sentimentos ruins; aninho.
Chega ser física essa dor!
Mataste-me no papel;
Num obituário falso.
Fez-me conhecer o fel!
Morte em vida é meu encalço.
Seria tão mais fácil,
dizer adeus e partir,
mas você preferiu
Enterrar-me antes de ir!
Perdoar; não consigo,
Tanta podridão.
Como pude não ver
Dentro do seu coração?!
Senhor! Exorciza-me desta dor!
Ah! Como dói o desamor!
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Poesia :
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Comentários
Re: Assassinato abstrato
Profundo, triste e belo...
Realmente é uma dor que parece ser eterna... contudo, o tempo cura tudo...
Lindo seu poema
Gostei muito ...
:-)
Re: Assassinato abstrato
No seu texto, também, a necessidade do exorcismo. são assim os amores quando terminam: doloridos, mas passageiros. Quanto mais determinado o grito de revolta, mais rápida a recuperação. Seu poema traduz com clareza as tensões decorrentes e o amargo deixado pelo que termina antes do tempo. Bom poema. Abraços, Pedro.
Re: p/PedroDuBois e Marco
Obrigada, aos dois, por ler comentar. É um poema antigo, então, já pude constatar quão sábias suas palavras.
Abraço.
Re: Assassinato abstrato
olá!
E se dói, e dói e corroi...
Mas o tempo tudo acalma... o que é preciso é ter calma...saber esperar.
Muito muito bom o teu poema.
Abraço