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Assembleia da Calamidade
Assembleia da Calamidade
Assembleia da Republica, estrumeira política,
Poder obscuro contrários à ética e moral,
Elegância de cobrição, beco sem saída,
Democracia enjeitada, desigualdade acarinhada
Em distribuição de riquezas pelos recheados figurões,
Ponto de encontro trágico para o comum cidadão,
Festa de júbilo para respeitosos eleitos indecentes,
Entre acordos e protestos que se opõem ao desenvolvimento,
Conforme ao dever de proveito de benefício próprio.
Terra da fantasia, todos acabam por desiludir,
Em que a aparência vale mais que a verdade,
Amor à causa púbica disfarçada de vil poder
De ganância e corrupção no espinhaço de um país.
Se a praga levar tão grandes traidores, trompetas monstruosas vão soar,
O Campo dos Mártires da Pátria não os vai por honra admitir,
Que de almas tão corruptas só na companhia do Demo merecem perdurar.
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Comentários
Assim eu comecei um soneto:
Crê em mim. Este ar em teus pulmões é muito menos corrosivo
Que as eucarióticas racionalizações convidativas
Das cancerígenas células premeditadamente nocivas
Que fazem da urbe este organizado organismo morto-vivo.
http://worldartfriends.com/pt/club/poesia/tributo-augusto-dos-anjos-xx-m...