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Astérion Minotauro

Labirinto que me sinto
abrigo Astérion no peito,
à espera de
um virgem amor
que sacie minha fome
e cesse minha busca
pelo brilho que me ofusca.

Sou verso não escrito
em louvor
ao amor proscrito.
Trágico e maldito
erro solitário
em castigo diário.

Já aprendi que
o Tempo se marca
pela figura
que tenho
no rosto,
amarrado de
desgosto.

Mas agora me vou.
Acho, Borges,
que alguém me chama.
Talvez ele termine
meu drama.
Talvez meu peito
encontre um jeito
de sair do outro Labirinto
que já pressinto.

Sincera homenagem ao Mestre argentino Cesar Luis Borges.

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quarta-feira, agosto 17, 2011 - 00:13

Poesia :

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fabiovillela

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