CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Até que mais seja

 

Toco no que há, Até que mais seja

Meu mestre e amigo
Em teu coração partido
Toco, no que dele resta
Até que tudo tenha

Conteúdo maior neste
Meu que tanto odeio,
Quanto me despreza
Com uma tal força que

Nem em mim conheço
Ou possa ser sentida
Por qualquer ser vivo
Que nem alma possua,

Meu mestre e amigo,
Dá-me “tenção” de criar,
Concilia meu intimo
Real com teu ímpeto,

Até que seja o que há,
E nunca passou d’sonho,
A coisa q’jamais fui ou serei,
Sou agora um dos mais,

Eu coisa alguma, a sós
Comigo jaz um espírito
Comum como dois iguais,
Meu mestre e amigo,

Leve rasto, brisa gentil,
Álvaro de Campos +

Joel Matos (Janeiro 2022)

http://joel-matos.blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

quinta-feira, fevereiro 17, 2022 - 10:25

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

Joel

imagem de Joel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 2 semanas 3 dias
Membro desde: 12/20/2009
Conteúdos:
Pontos: 42009

Comentários

imagem de Joel

Toco no que há, Até que mais

Toco no que há, Até que mais seja

Meu mestre e amigo
Em teu coração partido
Toco, no que dele resta
Até que tudo tenha

Conteúdo maior neste
Meu que tanto odeio,
Quanto me despreza
Com uma tal força que

Nem em mim conheço
Ou possa ser sentida
Por qualquer ser vivo
Que nem alma possua,

Meu mestre e amigo,
Dá-me “tenção” de criar,
Concilia meu intimo
Real com teu ímpeto,

Até que seja o que há,
E nunca passou d’sonho,
A coisa q’jamais fui ou serei,
Sou agora um dos mais,

Eu coisa alguma, a sós
Comigo jaz um espírito
Comum como dois iguais,
Meu mestre e amigo,

Leve rasto, brisa gentil,
Álvaro de Campos +

Joel Matos (Janeiro 2022)

http://joel-matos.blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com

imagem de Joel

Toco no que há, Até que mais

Toco no que há, Até que mais seja

Meu mestre e amigo
Em teu coração partido
Toco, no que dele resta
Até que tudo tenha

Conteúdo maior neste
Meu que tanto odeio,
Quanto me despreza
Com uma tal força que

Nem em mim conheço
Ou possa ser sentida
Por qualquer ser vivo
Que nem alma possua,

Meu mestre e amigo,
Dá-me “tenção” de criar,
Concilia meu intimo
Real com teu ímpeto,

Até que seja o que há,
E nunca passou d’sonho,
A coisa q’jamais fui ou serei,
Sou agora um dos mais,

Eu coisa alguma, a sós
Comigo jaz um espírito
Comum como dois iguais,
Meu mestre e amigo,

Leve rasto, brisa gentil,
Álvaro de Campos +

Joel Matos (Janeiro 2022)

http://joel-matos.blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com

imagem de Joel

Toco no que há, Até que mais

Toco no que há, Até que mais seja

Meu mestre e amigo
Em teu coração partido
Toco, no que dele resta
Até que tudo tenha

Conteúdo maior neste
Meu que tanto odeio,
Quanto me despreza
Com uma tal força que

Nem em mim conheço
Ou possa ser sentida
Por qualquer ser vivo
Que nem alma possua,

Meu mestre e amigo,
Dá-me “tenção” de criar,
Concilia meu intimo
Real com teu ímpeto,

Até que seja o que há,
E nunca passou d’sonho,
A coisa q’jamais fui ou serei,
Sou agora um dos mais,

Eu coisa alguma, a sós
Comigo jaz um espírito
Comum como dois iguais,
Meu mestre e amigo,

Leve rasto, brisa gentil,
Álvaro de Campos +

Joel Matos (Janeiro 2022)

http://joel-matos.blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Joel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral Vivo do oficio das paixões 1 1.678 06/21/2021 - 14:44 Português
Ministério da Poesia/Geral Patchwork... 2 1.865 06/21/2021 - 14:44 Português
Poesia/Geral A síndrome de Savanah 1 2.371 06/21/2021 - 14:43 Português
Poesia/Geral A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... 1 1.727 06/21/2021 - 14:42 Português
Poesia/Geral Daniel Faria, excerto “Do que era certo” 1 1.484 06/21/2021 - 14:41 Português
Poesia/Geral Objectos próximos, 1 2.435 06/21/2021 - 14:40 Português
Poesia/Geral Na minha terra não há terra, 1 1.521 06/21/2021 - 14:38 Português
Poesia/Geral Esquecer é ser esquecido 1 1.426 06/21/2021 - 14:37 Português
Poesia/Geral Perdida a humanidade em mim 1 869 06/21/2021 - 14:37 Português
Poesia/Geral Cumpro com rigor a derrota 1 932 06/21/2021 - 14:36 Português
Poesia/Geral Não passo de um sonho vago, alheio 2 835 06/21/2021 - 14:36 Português
Ministério da Poesia/Geral A sismologia nos símios 1 1.025 06/21/2021 - 14:35 Português
Ministério da Poesia/Geral Epistemologia dos Sismos 1 1.301 06/21/2021 - 14:34 Português
Ministério da Poesia/Geral Me perco em querer 1 1.330 06/21/2021 - 14:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Por um ténue, pálido fio de tule 1 1.161 06/21/2021 - 14:33 Português
Ministério da Poesia/Geral Prefiro rosas púrpuras ... 1 815 06/21/2021 - 14:33 Português
Ministério da Poesia/Geral A simbologia dos cimos 1 1.183 06/21/2021 - 14:32 Português
Ministério da Poesia/Geral Pangeia e a deriva continental 1 2.070 06/21/2021 - 14:32 Português
Poesia/Geral Minh’alma é uma floresta 1 765 06/21/2021 - 14:31 Português
Poesia/Geral O lugar que não se vê ... 1 793 06/21/2021 - 14:31 Português
Poesia/Geral Meus sonhos são “de acordo” ao sonhado, 1 999 06/21/2021 - 14:31 Português
Poesia/Geral Apologia das coisas bizarras 1 923 06/21/2021 - 14:30 Português
Poesia/Geral Gostar de estar vivo, dói! 1 672 06/21/2021 - 14:30 Português
Ministério da Poesia/Geral Os Dias Nossos do Isolamento 1 1.289 06/21/2021 - 14:28 Português
Ministério da Poesia/Geral Permaneço mudo 1 1.135 06/21/2021 - 14:28 Português