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Ato único

Tudo começa quando o pano cai e se inicia a peça
Enquanto não me sorriem não demonstro nada além de encenação

Nossos textos manjados e decorados cheios de cacos de tetos recém quebrados
Cortam lento gargantas e tímpanos nesse concorrido jogo fúnebre

Nosso barato sujo acontece na calada dos olhos e em horários sem nobreza

O mofo e a esperança espremida dos outros atores me sufocam
E até o final do Ato I sou somente coração pulsando em trevas

A maior parte da vida é um fingimento e a cada dia sou obrigado a parir e matar uma personagem com minha gilete podre
Que bem devagar também me apodrece

E segue assim o teatro dos mortos...
 

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segunda-feira, março 7, 2011 - 20:14

Poesia :

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André Alves Braga

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Comentários

imagem de Dionísio Dinis

Um texto poderoso, original e

Um texto poderoso, original e assaz bem escrito.Os meus parabéns e seja muito bem vindo.

imagem de André Alves Braga

vlw

Obrigado pelo comentário. Espero que goste dos outros também.

 

Abrçss

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