CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ATRAIÇOADA
Por entre choupos, pinheiros e algumas outras
árvores, completamente despidas de folhas,
delimitada, pelo emaranhado, de ramos, a nossos
olhos, mais ao longe, ergue-se a silhueta sombria,
de uma montanha.
E no que seria um jardim, com pessoas passeando,
de cá, para lá, ou nos bancos, com uma mesa, se
sentando, conversando, entre elas, somente uma
jovem, sozinha, parece ter-se resignado, ao
frio da manhã e à nudez, que a circundava… pensativa.
Não por uma adivinhação qualquer, que fiz referência,
como estando fria, a manhã, apenas porque as roupas, da
jovem, assim me o disseram.
Com todo o jardim, ao seu dispor, no banco, de madeira,
por si escolhido, repentinamente, sua cabeça, foi pendendo,
para um dos lados,
diria que, para suportar, imensa tristeza, que sua
alma, não entendia… num misto, de pena.
Se por respeito, pelo sofrimento alheio, em todo o
redor, pássaros não se ouviam, e, as árvores, estavam
estranhamente quietas.
E ali ficou a nossa jovem, de tudo e de si mesma,
isolada, cabeça pendida, para o mesmo lado,
imersa em pensamentos, que bem se percebiam,
doídos, no corpo frágil e pequeno… atraiçoada
por uma mente, que, alguém, ousou corromper.
Jorge Humberto
10/07/09
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 346 leituras
Add comment
other contents of Jorge Humberto
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Não à pena que mereça aplauso | 0 | 693 | 02/02/2012 - 12:18 | Português | |
Poesia/Meditação | SANTIMÓNIA | 0 | 745 | 02/01/2012 - 12:33 | Português | |
Poesia/Intervenção | ESPELHO DUPLO | 0 | 653 | 02/01/2012 - 12:25 | Português | |
Poesia/Meditação | AOS PAIS | 0 | 614 | 02/01/2012 - 12:16 | Português | |
Poesia/Geral | DA CONDIÇÃO DE MULHER | 2 | 633 | 02/01/2012 - 12:12 | Português | |
Poesia/Geral | FOTOGRAFIA | 0 | 419 | 01/31/2012 - 12:24 | Português | |
Poesia/Geral | MULHER | 0 | 513 | 01/31/2012 - 12:19 | Português | |
Poesia/Geral | POEMA INACABADO | 0 | 614 | 01/30/2012 - 12:38 | Português | |
Poesia/Geral | OLHOS PARA NADA | 0 | 473 | 01/30/2012 - 12:34 | Português | |
Poesia/Geral | O FADO | 0 | 457 | 01/30/2012 - 12:31 | Português | |
Poesia/Amor | ENFIM… SONHAR-TE | 0 | 558 | 01/29/2012 - 12:46 | Português | |
Poesia/Geral | A FORÇA DE UM PENSAMENTO | 0 | 854 | 01/29/2012 - 12:39 | Português | |
Poesia/Amor | A DONA DO MEU CORAÇÃO | 0 | 1.116 | 01/29/2012 - 12:36 | Português | |
Poesia/Geral | A Uma Só Voz | 2 | 433 | 01/29/2012 - 12:11 | Português | |
Poesia/Geral | A SÓS COM MEUS VERSOS | 0 | 647 | 01/28/2012 - 12:33 | Português | |
Poesia/Geral | A BELEZA DE MINHA POESIA | 0 | 958 | 01/28/2012 - 12:21 | Português | |
Poesia/Amor | QUANDO UM HOMEM AMA UMA MULHER | 2 | 592 | 01/28/2012 - 11:46 | Português | |
Poesia/Geral | ALMAS RUDES | 0 | 907 | 01/27/2012 - 17:12 | Português | |
Poesia/Geral | AH, DÊEM-ME ROSAS! | 0 | 611 | 01/27/2012 - 17:08 | Português | |
Poesia/Amor | BOM DIA AMOR... | 4 | 549 | 01/27/2012 - 17:00 | Português | |
Poesia/Geral | A DANÇA DAS ANDORINHAS | 2 | 1.634 | 01/27/2012 - 16:49 | Português | |
Poesia/Intervenção | ESTE POVO QUE A SI SE PERMITE | 0 | 886 | 01/26/2012 - 13:57 | Português | |
Poesia/Alegria | QUANDO A DANÇA SE CONFUNDE COM A NATUREZA | 4 | 617 | 01/26/2012 - 12:30 | Português | |
Poesia/Geral | MÚSICA | 2 | 527 | 01/25/2012 - 19:01 | Português | |
Poesia/Geral | NA VOZ LIVRE DO POEMA | 0 | 659 | 01/25/2012 - 12:33 | Português |
Comentários
Quantas jovens
Quantas jovens como esta aqui descrita, e outras e outros menos jovens, são atraiçoadas...
Gostei de deste poema, amigo e poeta Jorge Humberto.
Abraço.
Olá Gil,
Olá Gil,
verdade em tuas palavras, há casos gritantes de indiferença e de abandono e demais ultrajes, principalmente com as mulheres, como se viu ainda ontem nas noticias, de uma mulher que viveu na escravatura durante mais de 40 anos, sob o jugo do marido, que a obrigava a dormir na rua, quer fizesse frio quer calor, chicoteando-a enquanto ela suplicava por comida, isto em pleno século XXI, em Portugal. Horrível.
Obrigado pela tua visita e comentário a meu poema
Abraços meus
Jorge Humberto