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AUSÊNCIA
Ausência
Quando fecho os olhos é a ti que eu vejo,
Tão grande é este meu desejo,
Mas quando os abro, ó triste realidade,
Não está junto a mim, é falsidade.
Ó, quem me dera que isto não fosse apenas ilusão,
E com ela sofre tanto o meu coração,
A tua ausência, é tristeza, eu não posso esperar,
Queria estar ao pé de ti para te poder abraçar.
Eu sei que te quero e que sempre te amei,
Mas, se acontece o mesmo contigo, não sei,
Não penso por ti e gostava de ouvir de ti também,
Se me amas a mim ou amas outro alguém.
Não me faças ter ilusões, diz o que ti sentes,
Não te afastes de mim, não te ausentes,
Deixa – me dar – te um beijo, para sentir o teu gosto,
Aceita, não me dês esse desgosto.
Acho que o eterno tempo me vai dar razão,
Sinto este sentimento dentro do meu coração,
Ele nos vai juntar, com ambição que ambos temos,
Com este grande amor que sentimos e não perdemos.
A pouco e pouco, o tempo nos vai aproximando,
É ele que me diz, não pára e vai sempre andando,
Esse amanhã sinto que ele acabará por chegar,
É o meu forte desejo para ardentemente te amar
Os nossos desejos finalmente se concretizaram,
Pelo amor eles se uniram e se beijaram,
A minha ilusão já foi banida da minha mente,
Agora está bem estamos na mesma corrente.
Por este rio lá vamos nós, é o nosso caminho,
Unidos para sempre cheio de amor e de carinho,
E assim nunca mais nos separamos,
Para toda a vida, cheia de amor assim ficamos.
Tavira, 28 de Agosto de 2010 – Estêvão
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