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Bailarina
Acendem-se as luzes
e tu brilhas com esse olhar com que seduzes
homens rodeiam-te á espera que os uses
defeitos flutuam em tua órbita para que tu os acuses
bailarina bela e libertina
a cada passo essa dança descortina a tua sina
súbdita daquela fama assassina
coligaste no contrato que o diabo assina
artificial e imatura
so alcanças o auge enquanto o som perdura
depois cambaleias trôpega e lívida pelas vielas da armagura
és o trapézio titubeante onde a desgraça se pendura
isolada do amor familiar que embevece corações
tentas resgatar a tua alma em fracas orações
és um corpo vazio de conteúdo mas obeso de ilusões
cometes erros gritantes dos quais extrais rídiculas razões
amarrada entre cremes e contratos milionários
és expoliada por agentes vígaros e mercenários
que gizam a tua miséria em secretos plenários
sacam dinheiro de ti como água de fontanários
agora toda morta, fraca e desnutrida
enclausurada na sua mente fútil, dispersa e prevertida
face marcada pela tristeza e pela raiva contida
és a fiel companheira de uma catástrofe na tua cara esbatida!
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Poesia :
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