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Banho de Chuva

BANHO DE CHUVA

Jorge Linhaça

 

Apagou-se a luz aqui

entre raios e trovões

então a vontade senti

de lavar minhas emoções

corri para os fundos da casa

deixei uma toalha á jeito

Senti a chuva que me tocava

o corpo semi-nu satisfeito

cada gota que em mim escorria

era como uma purificação

fiz como quando criança fazia

senti a doce chuva de pé no chão

A gente cresce, fica medroso

Foge da chuva, logo se abriga

deixa de sentir o dadivoso

A água que cai do céu e ensina

Ah que delicia esse banho

Ovento forte e a chuva fria

Sem receio como de antanho

Quando criança eu já sabia
 

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sexta-feira, maio 27, 2011 - 11:55

Poesia :

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Jorge Linhaca

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