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A Barca de Caronte
Nessa pálida meia-luz
o barqueiro me conduz
ao falso brilho que reluz,
qual juventude que o Tempo reduz.
E a barca segue
sem rumo a vista.
Não há quem lhe resista,
como ao canto da Sereia facista.
Seguem, rio, barco e a vida.
Água arrependida,
latrina escondida.
Nas margens, almas conhecidas
acenam em despedida.
São coisas do pós vida.
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sábado, dezembro 19, 2009 - 21:27
Poesia :
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fabiovillela
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Comentários
Re: A Barca de Caronte
Fábio,
E quantas coisas ainda deem estar escondidas nesta barca...
Bjs
Re: A Barca de Caronte
Ótimo poema.
Grande abraço,
REF
Re: A Barca de Creonte
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
MarneDulinski