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A vida deitava fumo por tudo que era sitio
Encostei-a à direita, parei e saí para ver de que se tratava.
Também chovia fora da vida, tinham o desconforto em comum.
Abri o capot e como não percebo nada da vida
Dei-lhe três biqueiros para ver se voltava a si.
Resultado…desfaleci.
Quando vim a mim encontrava-me
Num desses edifícios de vidas avariadas.
Os peritos em vidas discutiam entre si
Acerca da minha avaria.
Mas não era eu que estava avariado
Era a puta da minha vida.
Levantei-me, facto que fez cair o
macaco que me mantinha suspenso,
Para que pudessem espreitar-me as entranhas.
Arranquei os fios de mudança de óleo
E saí porta fora
Nu
Completamente nu.
Sem roupa
Sem vida
Sem nada
Sujeito ao desconforto
Que agora já sei também existir fora da vida
Ou entre esta e qualquer coisa que não sei bem o que é.
Quando a minha vida estiver pronta
De orçamento feito
Apitem-me a avisar
E eu logo lhes direi se prefiro andar "em" pé.

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segunda-feira, dezembro 20, 2010 - 12:16

Poesia :

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Outro

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Comentários

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De facto só tu podes escolher

De facto só tu podes escolher se podes ou se queres andar em pé ,

ou se prefere usar a velha muleta chamada macaco ,pra puta da sua vida ...
Beijos
Susan

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