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BRANCO PÁSSARO
Ressurge em plumas
branco pássaro atingido
em esquecimentos
não quero saber de onde vem
nem seu destino
nem seu presente
(do esconderijo espreita)
o artilheiro permanece
com seu arco retesado
branco pássaro
tingido em vermelho
atingido no oferecimento
da vida em holocausto
sei de onde veio, pássaro
em seu destino infausto.
(Pedro Du Bois, em O ESPAÇO VAZIO)
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sexta-feira, agosto 28, 2009 - 20:54
Poesia :
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PedroDuBois
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Comentários
Re: BRANCO PÁSSARO
Nas asas de quem busca um tempo...que se defina
Gostei
Abraço
Re: BRANCO PÁSSARO
Caro Jopeman,
de tantos pássaros somos feitos: desasados, com certeza, em voos habituais sobre as terras baixas.
abraços e grato pela sua leitura. Pedro
Re: BRANCO PÁSSARO
belo poema adorei.
Um grande abraço. :pint:
Re: BRANCO PÁSSARO
Obrigado, Mpiosso. Bom final de semana. Abraços, Pedro.
Re: BRANCO PÁSSARO
Amigo Pedro Du Bois.
Quando se solta a ave interior,corre-se o risco de que a mesma seja abatida pela flecha disparada pelo caçador que a espreita. Mesmo que o "alvo" pássaro não sucumba à dissimulada mira, será ele levado a cumprir suas "penas" num incansável e "penoso" voo de volta à sua identidade anterior.
Gostei muito do seu trabalho poético.
Parabéns.
Roberto
Re: BRANCO PÁSSARO
Caro Roberto, agradeço sua leitura. Somos assim, pássaros, caçadores. Um dia após o outro: a busca (não)sistemática da nossa identidade: mesmo quando acobertamos nossas vidas em outros pássaros: tingidos em vermelho. Sobrevivemos, dizem. Abraços, Pedro.