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CAIS

 

Sabia que o teu cais ficava longe
à beira de outro mar
E eu, tão paciente como um monge,
entristecia por não lhe chegar


Passavam as palavras cais a cais
levando uma esperança
que um dia se veriam os arrais
num cais de confiança


Largavam beijos quentes e abraços
de cais a cais
De aroma bem se enchiam os espaços
sem mais sinais


Até que a ligação (tecnologia)
aqui se deu
E ouve um surgimento que em magia
encheu o céu


Passei a ter o cais na minha tela
e a arrais
Agora está tão perto a imagem bela...
Agora somos dois no mesmo cais.

 

Joaquim Sustelo

 


 

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domingo, maio 15, 2011 - 01:52

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Joaquim Sustelo

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Comentários

imagem de Magda Graça

A melodia deste poema é

A melodia deste poema é fantástica.

Parabéns,

Magda

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