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Caminho de beduíno
O que mudou
nas correntes do tempo
nas areias do deserto
no caminho do beduíno
Foi abafado o eco
Sem tempestade
Sem oásis
O que mudou
nas batidas do coração
nas pegadas pelo chão
na massa do pão
Foi Arritmia,
Sem ritmia,
Sem fécula,
Nesse core no peito vazio
Nesse rumo feito elo perdido
Nesse pão oco sem fermento
O que mudou
Enfim transformou
O ato em fato consumado?
Beduíno caminhante no deserto
construído em mim mesmo
busco a fonte de sabedoria
Mas, temo enfrentar
as tempestades de areia
e as dunas gigantes
Feito moinhos de vento
Do velho Don Quixote
que surgem por toda parte.
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em agosto de 2010.
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Caminho de beduíno
O que mudou...
"Nesse core no peito vazio
Nesse rumo feito elo perdido
Nesse pão oco sem fermento
O que mudou
Enfim transformou
O ato em fato consumado?"
Divagações do poeta em meio às crises do seu próprio interior e`às crises do mundo exterior.