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Carta Registada

Mãe, quando os meus olhos mordem a terra escura
Sinto o peso, sinto frio
Retenho então a tua presença distante pressentida
na minha própria história escrita em teus passos.

Hei-de resgatar a vida
nem que seja numa só feliz imagem,
que pulsa na memória:
Os anos que não tivemos
As guerras que sentimos
O amor que vivemos
A cúmplicidade desmedida.

Acaso apenas seja o tremor de um instante
na presença desta manhã
Mãe, quero ficar e ser teu sol primeiro
O raio ninar de um regaço
que, ao se unirem, o amor proclama
pela simples felicidade de estarmos juntas
E, que nem esta terra escura nos separa.

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sábado, maio 24, 2008 - 12:56

Poesia :

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admin

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Comentários

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Re: Carta Registada

Linda, a Tua carta.

Beijo *

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Re: Carta Registada

Distinta e excelsa a tua condição de filha, em qualquer tempo e em qualquer espaço...
Muito bonito
Beijo*

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