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Cartas para ti
Diariamente olho para as tuas cartas
e penso : "Queimo? Não queimo?",
por vezes chego mesmo a pensar : "Vou queimar!" ,
depois apercebo-me que ao queima-las
queimarei tudo o que passámos juntos, algo que não quero!
Tenho saudades tuas sabes?
Por mais que o tente esconder de mim própria,
tenho saudades tuas!
E, por isso, te escrevo hoje,
para admitir, aqui e agora,
a ti e mim :
Tenho saudades tuas!
Passaram 32 anos e não houve um único dia
que eu não te amasse, que eu não pensasse em ti...
Pensei em escrever-te variadíssimas vezes,
aliás, eu escrevi!
Escrevi muito até...
Porém a falta de coragem sempre falou mais alto
e eu nunca te cheguei a enviar nada.
Escrevi, escrevi tanto...
Daria para publicar livros e livros
se tivesse algum valor...
Mas são só devaneios e devaneios!
Lembranças e lembranças...
Não deve haver um único caderno nesta casa
que não tenha cartas para ti,
mas nunca tive a tal coragem para te as enviar.
Hoje tive!
Já chegava!
Já passou tempo demais...
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Poesia :
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Comentários
poesia intervencionista
Não querendo entrar na polémica (dos comentários)
recordo que já o Pessoa escrevia que "o poeta é um fingindor"...
e penso que ele se queria referir a este tipo de situações,
pois o poeta tem o poder e o dever de intervir na vida pública
e certamente só o poderá fazer simulando algumas situações que não vivenciou
da melhor maneira possivel, juntando criatividade com sensibilidade.
Claro que não é a mesma coisa que (d)escrever uma situação vivida ou
presenciada, pois o poder criativo do ser humano será sempre muito
inferior ao poder criativo da vida, mas deve fazê-lo, tanto mais
que o pecadilho maior da poesia contemporânea terá a ver com o exagero
de apresentação de trabalhos pseudo-biográficos, que mais parecem páginas
saídas de diários de adolescentes inconformadas com tudo.
Gostei do poema apresentado!
Envio um abraç0o!
Abilio
Claro que não tem o mesmo
Claro que não tem o mesmo sentimento comparando com quando escrevemos algo que vivemos ou presenciamos, porém, não quero que todos os meus poemas pareçam "páginas saídas de diários de adolescentes", embora eu o seja sim, pretendo que a minha poesia seja versátil, tenha de tudo um pouco, um olhar sobre a sociedade, uma espécie de jogo de criança "e se eu fosse..." e claro que depois tenho, como toda a gente, os mais íntimos/ mais meus.
Muito obrigado Abilio :)
Abraço
Não me parece difícil de
Não me parece difícil de entender...
http://inesm-ferreira.blogspot.pt/p/um-olhar-sobre-o-mundo.html
literal/ t digo..
como podes falar de vidas que não viveste..de pessoas que não conheces?
como podes escrever um poema bonito e, a seguir, escrever o que escreveste?
só t digo isto: nunca se deve falar do que não se sabe..do que não se viveu..isso..mais do que ignorância, é 'garganta'.
cordiais comprimentos..
p.s. gostaria de t ler mais para 'poder aprender a escrever'..
OK..
OK..ntendi..
óptimo :)
óptimo :)
Se acha que não pode escrever
Se acha que não pode escrever sobre vidas que não viveu então não sabe o que é escrever, não sabe o que é ler, não sabe o que é viver, não sabe o que é a imaginação e o gosto pela escrita.
Pegue no livro que quiser... Eles contam histórias! Nem todos tem de ser autobiográficos.
E olhes, critique à vontade! É o meu tipo de escrita preferido! Imaginar-me na cabeça dos outros...
E isso faz-me viver melhor, faz-me tentar compreender o que me rodeia.
Tenho muita pena de si, tenho pena que seja incapaz de entender, se calhar era o que lhe faltava.