CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cego debruçado em via-estreita
Há palavras de vulgar despojo,
Pois porque o normal é dar, logo
Eu me dou, de mim próprio, tal
Como choro ou respiro e me redimo,
Mortal despojo, nome de guerra, nojo,
Guerreiro de latão, charlatão, só de incerteza
Tenho pose chaves e certidão; desejo é
Bom-porto, Porto-bom tem Zenão,
O silêncio é absurdo e o meu espírito
Paira longe ao longo, pois já não é só o pensar
Que me foge, eu que fujo de me pensar
Morto e mudo, cego debruçado em via-estreita,
Consciente da derrota, fama é lama e o facto
De ser dissemelhante a algum outro
Espécime de peixe-monge, faringe desfeita
E traqueia, difíceis de engolir, de pesar,
Há palavras de vulgar despojo, nojo
Porém me dá a fala sem emoção, "fio-prumo",
Por isso choro, quando respiro
De fora para dentro...e me dou,
Cego debruçado em via-estreita e oblonga,
Vivo metaforicamente falando pra fora
E me queixo não por intenção mas por despeito,
Cedo por entre a prega do beiço, essa sim,
Autêntica, sábia, cega e verdadeira.
Jorge Santos 01/2019
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2121 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | farol | 0 | 1.978 | 12/16/2010 - 21:55 | Português | |
Poesia/Geral | Na Pressa de Chegar | 0 | 2.549 | 12/16/2010 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | Frases Partidas | 0 | 1.812 | 12/16/2010 - 21:53 | Português | |
Poesia/Geral | No cair do Medo | 0 | 1.353 | 12/16/2010 - 21:52 | Português | |
Poesia/Geral | Falta de definição | 0 | 902 | 12/16/2010 - 21:50 | Português | |
Poesia/Intervenção | Voto em Branco | 0 | 1.135 | 12/16/2010 - 21:49 | Português | |
Poesia/Geral | Quem Sonhou o Amor | 0 | 1.621 | 12/16/2010 - 21:47 | Português | |
Poesia/Geral | O fim dos tempos | 0 | 1.346 | 12/16/2010 - 21:45 | Português | |
Poesia/Geral | Cordéis ,Seis | 0 | 1.418 | 12/16/2010 - 21:40 | Português | |
Poesia/Geral | Palavras Meias | 0 | 1.307 | 12/16/2010 - 21:30 | Português | |
Poesia/Geral | Y GREGO | 0 | 1.758 | 12/16/2010 - 21:28 | Português | |
Poesia/Geral | Muda esperança | 0 | 1.095 | 12/16/2010 - 21:27 | Português | |
Poesia/Geral | Sou D'tod'o TaMaNhO | 0 | 1.374 | 12/16/2010 - 21:25 | Português | |
Poesia/Geral | Cabra Cega | 0 | 1.288 | 12/16/2010 - 21:23 | Português | |
Poesia/Geral | Fuga do dia | 0 | 958 | 12/16/2010 - 21:21 | Português | |
Poesia/Fantasia | Gê | 0 | 1.387 | 12/16/2010 - 21:20 | Português | |
Poesia/Dedicado | Um pouco de Tu | 0 | 1.152 | 12/16/2010 - 21:17 | Português | |
Poesia/Fantasia | O Licórnio | 0 | 1.428 | 12/16/2010 - 21:16 | Português | |
Poesia/Geral | Cheiro a beijo | 0 | 1.214 | 12/16/2010 - 21:12 | Português | |
Poesia/Geral | Viagem sem retorno | 0 | 775 | 12/16/2010 - 21:05 | Português | |
Poesia/Geral | Pouco m'importa | 0 | 1.195 | 12/16/2010 - 21:03 | Português | |
Poesia/Fantasia | Navio fantasma | 0 | 1.688 | 12/16/2010 - 21:00 | Português | |
Poesia/Geral | Lilith | 0 | 1.091 | 12/16/2010 - 20:59 | Português | |
Poesia/Intervenção | Canção do pão | 0 | 1.457 | 12/16/2010 - 20:54 | Português | |
Poesia/Geral | O último poema | 0 | 746 | 12/16/2010 - 20:52 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.