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Cenas do Cotidiano
Pouco se repete
nessa ceia que a miséria reflete.
Quase nada se saboreia
nessas vidas de "parede-a-meia".
Cena no Cortiço:
pontual como relógio suíço
e hostil como pele de ouriço.
"Dura Lex"!
Vociferam do "duplex".
Maldita corja de vagabundo,
que só põe cria no mundo!
Assim resmunga o nano mano
do "Coroné" fulano.
E "La nave" vai.
É o terror que nada distrai
e que o Sociólogo não abstrai.
Cenas do cotidiano,
que salvo engano,
custa os "Impostos"
do gordo agiota
idiota.
Custa o dinheiro
do Lúnpem herdeiro.
Cenas do Cotidiano,
ano após ano:
Burgueses irados,
Pobres favelados
e Avestruzes de pescoços enterrados.
Para Thyago, que me compensa do Cotidiano.
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Comentários
Re: Cenas do Cotidiano
Fabio, pena essas cenas do cotidiano seres desa maneira, mas infelizmente o capitalismo nos mata sem dó nem piedade!! Belo poema social. Abrasss.
Re: Cenas do Cotidiano
Descreveste a realidade nua e crua das diferenças sociais, muito bom. Abraços
Re: Cenas do Cotidiano
Fabiovillela!
Estas irado hoje, sinto falta dos teus doce Poemas, peguei quatro Poemas anteriores cheio de dores e desânimos, mas não é o seu caso, gostei de cenas do Cotidiano!
Um abraço,
Marne