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Cio
Sei-te necessária,
sei-te imaginária;
bruxa, fada, mulher:
do jeito que a vida quer.
Percorres meus delírios,
assistes meus martírios;
e comigo se deita
como poesia recem feita.
Escrevo o que se sente,
descrevo a alma impudente
que se abandona à voragem da corrente.
Descrevo, moça do Rio,
esse amor e esse desvario
de quem vive em perpétuo cio.
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sábado, fevereiro 6, 2010 - 19:42
Poesia :
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Comentários
Re: Cio
A moça do Rio esbanja erotismo. Parece que dentro dela está o eterno querer que dá para sentir só no olhar que lança.
Adoro a moça do Rio!
Parabéns, gostei deveras.
Um abraço,
Roberto
Re: Cio
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Descrevo, moça do Rio,
esse amor e esse desvario
de quem vive em perpétuo cio.
Meus parabéns,
Marne
Re: Cio
Poema, belísimo.
Gostei, muito.
:-)