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Cochilo do ímpeto
Como quem rasga a minha humanidade
Aquele olho tal qual o olho de uma fera
Espalhava por toda a atmosfera
Que perscrutara da minha unidade:
Matiz de doentia cor a cor severa,
Superior sem ter superioridades,
Nas noites de mais alva soledade
Definha o âmbar que mais cedo exaspera.
Olho este olho, em mim algo em pedaços...
E é tão diminuto o que eu sinto enorme
Quando vagando pela treva deste espaço,
Ante olho um tal o de quem ainda não dorme!
Do cansar-se de todo este cansaço
Tomando a forma de nuvens disformes!..
3 de abril de 2013 – 21h 00min
João Pessoa - Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Comentários
esse olhar que viaja pelo
esse olhar que viaja pelo interior,
é sempre inquiri_dor.
1 abraç0o!
_Abilio