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Como se fosse caviar
Povoo a casa com criaturas
Que em convulsões de saudades
Me saem do peito
Transparentes, com sorrisos e gargalhadas
Ocupam-me alegremente os sentidos
Habituados a sons de nada
Às paredes brancas enrugadas pelo vazio do tempo
Ao perfume de limão
Da roupa lavada sozinha
Na máquina da ilusão
Esta noite, em conversas animadas
Falamos de ti
Encomendamos abraços
Numa fast-shop de carinhos
Fizemos uma festa
Com a música dos teus olhos
E a luz que na minha alma ainda resta
Também bebemos o resto da garrafa
Que tinha o teu sorriso no rótulo
Embebedamo-nos com palavras sem nexo
Imaginamos sexo
Como se fosse caviar
Russo
Em cerimónia saboreada ao luar
Esta noite, falamos de ti
E ouvimos-te caminhar
E pisar
As lembranças nuas, que fomos deixando pelo chão
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Poesia :
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Comentários
Gostei das lembranças deixads
Gostei das lembranças deixads pelo chão...da sonoridade dos passos em recordações que vincam a pele de memórias.
belo.
muito obrigado Ana!
muito obrigado Ana!
Caro NunoG,
Das lembranças nuas o pisar
Ao luar relembra-se o sexo
bebem-se palavras sem nexo
e saboreia-se o russo caviar
E nesta toada há o reflexo
do doce amor no teu olhar
como rótulo de um amplexo
entre a festa e o caminhar
Gostei bastante de te ler
Bjo.
PaTaz
PaTaz, muito obrigado pela
PaTaz,
muito obrigado pela sua visita e lindo poema resposta aqui deixado...
beijo,
n
A Cada nova leitura do teus
A Cada nova leitura do teus poemas me vem
uma nova descoberta de sentidos ;
como o desta festa em que se come
e se bebe ao tragos as lembranças
todas nuas espalhadas pelo chão ....
Muito bom te ler , sempre !!!!
Beijo Grande
Susan
obrigado Susan pelo teu
obrigado Susan pelo teu acompanhamento da minha escrita...
beijos,
n.
Como se fosse caviar
Lindo poema, cuidado com a dieta!
MarneDulinski
Um dia eu quero escrever
Um dia eu quero escrever assim também..parabéns.abraços