CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Como se pode sentir
Como se pode sentir?!
o tempo está frio e ninguém se olha. Nos livros nao há chuva a cair
nem sangue a circular, nao há o calor do sol, nao há o vento a levar as palavras para o café, para a fábrica, para a cama do quarto.
Como se pode sentir?!
O tempo está frio dentro de nós, nao nos olhamos, nao nos tocamos, comercializamonos, a transacçao do casamento, a casa, o carro, a televisao, o programa de variedades para a nossa lua de mel, depois os filhos magros, desorientados a correr e a gritar pelos corredoires, essas crianças nascem com a ideia de nos deslumbrar e simultaneamente nascem para nos irritar. Como se pode sentir, o copo fica cheio e a bebida desce pela garganta assim o cartucho das balas pela cabeça abaixo. Sao os poetas que se matam como se mata quem vive uma vida falsa, quem vive o amor falso, o amor de plástico que brilha como o diamante no jantar romantico, o jantar romantico serve a ganancia do ourives, a curiosidade perversa do gerente do hotel e o homem dos caixoes espera que se cometa uim crime, o crime que vai fazer o jornal vender mais exermplares, todos os detalhes, o ranger de dentes nas redaçoes do jornal, os dedos a esmagar as vidas alheias no teclado da máquina que tritura a vida pessoal.
O tempo está frio e ninguem se olha, as pessoas nao se desejam, nao há a fome pelos outros, nao há o poder de possuir, as pessoas nao se desejam, as pessoas consomem-se, sao estes os actos sociais e nao é assim mesmo, há miolos que pensam, nao há apenas miolos a fabricar futebol, o futebol que é uma coisa bonita mas que nao substitui o efeito das flores no primeiro encontro.
Como se pode sentir, a classe politica tem aquela lágrima mediocre para a ocasiao, aquela figura vai correr as feiras. vai tirar as medidas, uma classe mediocre consegue mandar num povo fraco, as tradiçoes sempre iguais, pensar do mesmo modo. nao mexer e assim será o estado estupido das coisas,
lobo 012
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1146 leituras
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Toca a minha mão | 4 | 625 | 10/11/2009 - 00:21 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Vou para a rua... | 1 | 1.690 | 10/09/2009 - 11:12 | Português | |
Poesia/Amor | perdidos no fumo | 2 | 1.717 | 10/08/2009 - 15:32 | Português | |
Prosas/Outros | O cheiro do mar | 0 | 1.073 | 10/03/2009 - 17:35 | Português | |
Prosas/Pensamentos | reflexão | 0 | 909 | 10/02/2009 - 15:06 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Ter r pãojoia e não te | 1 | 1.383 | 09/30/2009 - 15:24 | Português | |
Poesia/Tristeza | Quando a loucura | 3 | 1.286 | 09/26/2009 - 21:32 | Português | |
Poesia/Aforismo | ... | 1 | 1.317 | 09/24/2009 - 21:44 | Português | |
Poesia/Aforismo | Se a lua em correria | 2 | 986 | 09/23/2009 - 23:18 | Português | |
Poesia/Canção | Em contra mão | 1 | 1.152 | 09/23/2009 - 23:06 | Português | |
Poesia/Canção | sabor do ceu entra nos olhos como uma melodia | 1 | 1.497 | 09/22/2009 - 13:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | A igreja catolica é uma mentira | 1 | 1.861 | 09/20/2009 - 14:04 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Esfrega os olhos | 2 | 1.390 | 09/20/2009 - 04:52 | Português | |
Prosas/Pensamentos | O descalcular da vida | 0 | 2.697 | 09/18/2009 - 18:24 | Português | |
Poesia/Aforismo | ... | 4 | 1.451 | 09/17/2009 - 16:48 | Português | |
Poesia/Desilusão | A lua cortada no meio dos rostos | 4 | 1.822 | 09/17/2009 - 10:09 | Português | |
Poesia/Intervenção | Trouxe a rua aos teus olhos | 3 | 1.335 | 09/10/2009 - 00:14 | Português | |
Poesia/Aforismo | O tempo antigo do amor | 3 | 919 | 09/03/2009 - 21:20 | Português | |
Poesia/Aforismo | O ultimo olhar | 7 | 728 | 09/02/2009 - 16:45 | Português | |
Poesia/Aforismo | Sozinhos com a noite | 3 | 876 | 09/02/2009 - 06:17 | Português | |
Poesia/Aforismo | A morte no meu cigarro | 3 | 1.238 | 09/01/2009 - 20:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | O teu corpo nos meus olhos | 0 | 1.855 | 08/30/2009 - 20:47 | Português | |
Poesia/Geral | fim | 5 | 3.722 | 08/30/2009 - 12:40 | Português | |
Prosas/Outros | Pássaros nas paredes do quarto | 2 | 1.394 | 08/28/2009 - 20:02 | Português | |
Prosas/Contos | A borboleta preta | 1 | 1.034 | 08/23/2009 - 13:43 | Português |
Add comment