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Como vou esquecer-te?
Como vou esquecer-te se ao esquecer-te
serei uma ruga mais que se inscreve no rosto do cansaço
Uns passos sem rasto, uma inerte lembrança,
a viver no escuro sob a noite pétrea sem alma sem esperança.
Com a obstinada pena, longe da ascensão dos sentidos
quando a vida ardia a quatro braços.
E, fazia resnascer em mim todo um universo, na certeza de percorrer o teu corpo azul relâmpago
que me cravava ao chão e arrancava pedaços ao céu.
Como vou esquecer-te se ao esquecer-te serei uma rugosa estátua de areia mordida pelo tempo
que no aberto espaço não te esquece
desejando sem calma a ineficácia das horas.
Insanidade do tempo, como se fizesse esquecer o que se soube viver e não se quer escapar.
Como vou esquecer-te se ao esquecer-te é esquecer-me de mim?
E, contarei as rugas que se vão pondo.
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Comentários
Re: Como vou esquecer-te?
As rugas dos feitos e dos ditos... dos idos, que constantemente regressam ditosos e com (especiais) efeitos... enorme tarefa o aprender a conviver com lembranças. O esquecer é impossível e o forçar o esquecimento é flagelo perene.
Porque será que só sabes escrever textos fenomenais?! :)
"(º0º)"
Re: Como vou esquecer-te?
Esquecer, não é possivel. Mas podemos guardar as lembranças nas gavetas que o tempo abre e seguir adiante...
Re: Como vou esquecer-te?
"Uns passos sem rasto, uma inerte lembrança,
a viver no escuro sob a noite pétrea sem alma sem esperança."
Tão profundo...
"Como vou esquecer-te se ao esquecer-te é esquecer-me de mim?
E, contarei as rugas que se vão pondo."
Impressionante! Bravo MariaTreva!
Bjs
Re: Como vou esquecer-te?
Que lindo poema de amor...
Não é para esquecer, por certo.
Beijo *