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O corpo humano é idealizado.
Por nós desejado, por nós criticado.
Anatomicamente somos perfeitos.
Moldados na nossa própria necessidade

Todos os paralelismos cruzados
No nosso desconhecido destino.
Criados apenas como mutiladores pessoais.
Onde a alma tenta voar…já não mais céu há
Chão mas sem pernas para sobreviver.

Se conseguimos sem intenção
Algo tão belo, tão único, tão humano…
Como o nosso corpo de cada um de nós.
Como conseguimos criar inúteis paralelismos
Que correm ao lado dos homens,
Estando atrás de nos á muito?

Não são eles que avançam…
Apenas nós que deixamos de lutar.
Ficamos para trás até nos alcançar…
Ficamos sentados sem força no coração.

-ze.reis
 

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sábado, janeiro 22, 2011 - 04:55

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Ze_Reis

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Comentários

imagem de Henrique

paralelismos cruzados

Bem reflectido, tipo "quem desdenha quer comprar".

O tempo o dirá!

Bom poema.

:-)

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